sábado, 4 de junho de 2011

Maracatu cearense perde Zé Rainha



Os carnavalescos cearenses estão de luto. Na madrugada de sábado faleceu um dos maiores ícones do maracatu: Zé Rainha, cujo nome de batismo é José Ferreira de Arruda, 76 anos. Ele foi vítima de acidente vascular cerebral na madrugada de sábado, em sua residência, na rua Luiz Hortêncio, 67, casa 66 – Jacarecanga.
Ainda chegou a ser levado por seu amigo José Nicácio da Silva Oliveira à Santa Casa da Misericórdia, onde ao dar entrada já estava inerte . Ao jornal O Estado Nicácio informou que na sexta-feira no final da tarde, Zé Rainha pediu para ver a rua, ou seja, ser conduzido na cadeira de rodas até a calçada, no que foi atendido e demonstrou contentamento. “Parecia que estava prevendo o que veio a acontecer às 4 horas da madrugada, foi como se fosse uma despedida”, observou entristecido. O sepultamento ocorreu no final da manhã de ontem, no Cemitério Jardim do Éden, em Pacatuba. O estandarte do Az de Ouro cobria o caixão. A Missa de 7º Dia será na próxima sexta-feira, dia 3 de junho, às 19 horas, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo.
Há alguns anos Zé Rainha vinha sofrendo de problemas circulatórios, principalmente nos membros inferiores, que o levaram a utilizar cadeira de rodas. Isto o afastou dos desfiles de Carnaval, só retornando à Avenida Domingos Olímpio este ano, quando foi homenageado pela Prefeitura de Fortaleza onde foi recepcionado pela prefeita Luizianne Lins. Ali, a passarela oficial do Carnaval de Rua de Fortaleza foi denominada de “Pólo Zé Rainha”. Outra homenagem a ele ainda está acontecendo. Trata-se da exposição fotográfica “A face desnuda do maracatu, ou uma declaração de amor ao Zé Rainha”, no Alpendre, na rua José Avelino, 495 – aberta no último dia 4 e que prossegue até 31 deste, numa iniciativa de Silas de Paula e Lana Soares (informações 3253-3136). A última homenagem partiu do carnavalesco e artista plástico Izidoro Santos que pintou a ilustração desta matéria, intitulada “Homenagem ao Zé Rainha”.
A vida de Zé Rainha confunde-se com muitas vitórias de maracatus onde atuou, principalmente o Az de Ouro e o Rei de Paus. Foi ele quem introduziu o brilho nas fantasias, culminando com o luxo que hoje é um dos pontos marcantes do maracatu cearense, ao lado do rosto pintado de tisna, a tradicional  “cara preta”, que ele tanto defendia, ou , no dizer do cantor e compositor Ednardo o “falso negrume”. O jornalista e pesquisador da cultura popular tradicional, Paulo Tadeu Sampaio de Oliveira – que foi presidente do Maracatu Az de Ouro e fundador dos Maracatus Vozes da África e Nação Iracema , ao falar por ocasião do sepultamento, destacou a liderança que Zé Rainha exercia nos grupos de maracatu onde atuou. Já o carnavalesco Virgínio Mendonça, do Maracatu Rei de Paus, cobrou que as autoridades da Secultfor , Setur e Secult não deixassem cair no esquecimento a memória do Zé Rainha, pelo muito que ele representou para o Carnaval e para o folclore cearenses.
Os carnavalescos cearenses estão de luto. Na madrugada de sábado faleceu um dos maiores ícones do maracatu: Zé Rainha, cujo nome de batismo é José Ferreira de Arruda, 76 anos. Ele foi vítima de acidente vascular cerebral na madrugada de sábado, em sua residência, na rua Luiz Hortêncio, 67, casa 66 – Jacarecanga.
Ainda chegou a ser levado por seu amigo José Nicácio da Silva Oliveira à Santa Casa da Misericórdia, onde ao dar entrada já estava inerte . Ao jornal O Estado Nicácio informou que na sexta-feira no final da tarde, Zé Rainha pediu para ver a rua, ou seja, ser conduzido na cadeira de rodas até a calçada, no que foi atendido e demonstrou contentamento. “Parecia que estava prevendo o que veio a acontecer às 4 horas da madrugada, foi como se fosse uma despedida”, observou entristecido. O sepultamento ocorreu no final da manhã de ontem, no Cemitério Jardim do Éden, em Pacatuba. O estandarte do Az de Ouro cobria o caixão. A Missa de 7º Dia será na próxima sexta-feira, dia 3 de junho, às 19 horas, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo.
Há alguns anos Zé Rainha vinha sofrendo de problemas circulatórios, principalmente nos membros inferiores, que o levaram a utilizar cadeira de rodas. Isto o afastou dos desfiles de Carnaval, só retornando à Avenida Domingos Olímpio este ano, quando foi homenageado pela Prefeitura de Fortaleza onde foi recepcionado pela prefeita Luizianne Lins. Ali, a passarela oficial do Carnaval de Rua de Fortaleza foi denominada de “Pólo Zé Rainha”. Outra homenagem a ele ainda está acontecendo. Trata-se da exposição fotográfica “A face desnuda do maracatu, ou uma declaração de amor ao Zé Rainha”, no Alpendre, na rua José Avelino, 495 – aberta no último dia 4 e que prossegue até 31 deste, numa iniciativa de Silas de Paula e Lana Soares (informações 3253-3136). A última homenagem partiu do carnavalesco e artista plástico Izidoro Santos que pintou a ilustração desta matéria, intitulada “Homenagem ao Zé Rainha”.
A vida de Zé Rainha confunde-se com muitas vitórias de maracatus onde atuou, principalmente o Az de Ouro e o Rei de Paus. Foi ele quem introduziu o brilho nas fantasias, culminando com o luxo que hoje é um dos pontos marcantes do maracatu cearense, ao lado do rosto pintado de tisna, a tradicional  “cara preta”, que ele tanto defendia, ou , no dizer do cantor e compositor Ednardo o “falso negrume”. O jornalista e pesquisador da cultura popular tradicional, Paulo Tadeu Sampaio de Oliveira – que foi presidente do Maracatu Az de Ouro e fundador dos Maracatus Vozes da África e Nação Iracema , ao falar por ocasião do sepultamento, destacou a liderança que Zé Rainha exercia nos grupos de maracatu onde atuou. Já o carnavalesco Virgínio Mendonça, do Maracatu Rei de Paus, cobrou que as autoridades da Secultfor , Setur e Secult não deixassem cair no esquecimento a memória do Zé Rainha, pelo muito que ele representou para o Carnaval e para o folclore cearenses.

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